Vamos conversar mais sobre o Setembro Amarelo?

A campanha do Setembro Amarelo continua! No mês de combate ao suicídio, precisamos falar também sobre a importância da informação. As ações para promover debate e conscientização são fundamentais para quebrar tabus e preconceitos. Durante muito tempo, o problema foi escondido. Enquanto isso, os números de casos aumentavam. Por isso, a conversa é essencial, assim como conhecer fatores de risco e formas de prevenção. Vamos lá?

Informando para prevenir: fatores de risco

Os transtornos mentais aparecem no topo da lista dos fatores de risco. Grande parte das pessoas que cometem suicídio apresenta algum tipo de distúrbio psiquiátrico. Os principais são depressão, bipolaridade, problemas com drogas lícitas ou ilícitas e esquizofrenia. Em todos esses casos, ter apoio profissional é necessário para o cuidado e a proteção contra atos extremos. Como qualquer doença, o tratamento é indispensável.

Além disso, o histórico pessoal deve sempre ser observado. Alguém que já tentou o suicídio uma vez tem de cinco a seis vezes mais chance de tentar de novo. E fatores externos, como problemas familiares ou econômicos, influenciam nas decisões. Frases como “eu desejaria não ter nascido” e comportamentos de despedida são sinais de alerta.

Em sequência, aparecem impulsividade (com destaque entre jovens e adolescentes), eventos adversos na infância e presença de outras doenças. A condição do nosso corpo está diretamente ligada à nossa mente. Consequentemente, o cuidado deve ser completo, respeitando nossos limites, buscando suporte e sendo honesto com nossas condições. Com o recurso adequado, a qualidade de vida se transforma.

O que pode ajudar na prevenção?

Em primeiro lugar: ajuda profissional. O médico que cuida de doenças mentais é o psiquiatra. Em consulta médica, ele conhecerá o quadro e definirá o tratamento correto. No dia a dia, para aumentar fatores de proteção e diminuir riscos, é recomendado ter contato frequente com pessoas queridas, como familiares e amigos. Iniciar atividades prazerosas, praticar exercício físico e buscar estar conectado ao que você acredita. E, ainda, reduzir o consumo de álcool e outras drogas.

Mais uma vez, lembramos o valor de cuidar de você mesmo e do próximo – durante o Setembro Amarelo, mas não só. No Laboratório Júlio Vargas, estamos juntos nessa e à disposição para ajudar você a ter uma vida mais saudável. Acompanhe nossas redes sociais!

 

Fonte de apoio:

www.setembroamarelo.com

 

Setembro Amarelo: mês de valorização da vida

O mês de setembro é marcado pelas campanhas de prevenção ao suicídio. Um assunto supernecessário e que deve ser sempre colocado em pauta. Por isso, preparamos um artigo com informações importantes. Continue com a gente e confira!

Sobre o Setembro Amarelo

No Brasil, o movimento nasceu em 2015 como uma iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida), do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).

A cor amarela representa a iluminação e a vida, e ela foi associada ao mês de setembro pelo Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que acontece em 10 de setembro.

Precisamos falar sobre suicídio

Você sabia que 17% da população brasileira, em algum momento, pensou em cometer suicídio e cerca de 4,8% dessas pessoas chegaram a elaborar um plano para isso? Esses são dados alarmantes revelados em um estudo da Unicamp.

Por isso, é necessário derrubar esse tabu e o medo de falar sobre o suicídio, afinal, esse é um fenômeno que pode afetar qualquer pessoa, independentemente de classe social, idade e orientação social. E a informação é a nossa principal aliada.

Quando nos conscientizamos sobre as causas e as formas de prevenção, conseguimos reduzir as taxas e salvar vidas!

Prevenção e sinais de alerta

Atualmente, em nosso país, 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Porém, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos podem ser prevenidos.

O primeiro passo é saber reconhecer os sinais de alerta em pessoas próximas e você mesmo.

  • Falar sobre a morte mais do que o comum, apresentar falta de esperança, falta de autoestima, sentir culpa e demonstrar visão negativa sobre a vida.
  • Expressam ideias ou intenções suicidas como: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”, “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar”.
  • Isolam-se em casa, ficam fechadas em seus quartos, deixam de atender telefonemas, não interagem nas redes sociais e deixam de fazer atividades que antes eram consideradas favoritas.

Se você apresenta os sinais ou conhece alguém que esteja demonstrando tais pensamentos, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida – CVV pelo telefone 141 (ligação paga) ou acesse o site para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.

Neste mês, o Laboratório São José continuará abordando o Setembro Amarelo aqui no blog. Fique atento e nos acompanhe!