Você cuida bem do seu coração?

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e no Brasil. Aproximadamente 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos. Em 30% dos casos, o ataque cardíaco é fatal. Os números são alarmantes, mas você pode fazer muito pela saúde do seu coração.

 

Entre os fatores de risco, os comportamentais são o que têm maior peso. Isso significa que a hereditariedade conta, mas os hábitos diários são ainda mais fortes.  De acordo com estudos, 80% das ocorrências poderiam ser evitadas, mudando o estilo de vida e adotando hábitos mais saudáveis:

 

  • Inclua frutas, verduras e legumes na dieta;
  • Diminua os níveis de consumo de sódio e açúcares;
  • Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Pare de fumar;
  • Controle os níveis de estresse, colesterol e hipertensão;
  • Pratique atividade física regularmente.

 

As doenças cardiovasculares compreendem um grupo de doenças do coração e dos vasos sanguíneos. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares podem ser divididas nos seguintes grupos:

 

  • Doença arterial coronariana (infarto).
  • Alterações nos batimentos cardíacos (arritmias).
  • Parada cardíaca.
  • Doenças das válvulas cardíacas.
  • Doenças cardíacas congênitas (de nascença).
  • Disfunções da aorta (síndrome de Marfan).
  • Doenças vasculares.

 

Para controlar os fatores de risco, realizar exames de avaliação da condição de saúde do coração e fazer o tratamento adequado, é preciso consultar um cardiologista regularmente, pelo menos uma vez por ano.

Obesidade infantil Conheça mais sobre a doença que atinge um terço das crianças brasileiras

De acordo com dados publicados pelo IBGE, atualmente uma em cada três crianças são obesas no Brasil. O número é alarmante e crescente, o que exige muita seriedade e comprometimento no tratamento e na reeducação alimentar da criança.

 

A obesidade infantil é determinada quando a criança está acima de seu peso ideal em relação à sua altura. Para diagnosticar e mensurar o grau de risco a que a criança está exposta, é necessária uma avaliação médica do pediatra e, em alguns casos, de um corpo clínico composto por endocrinologista e nutricionista.

 

Para o diagnóstico, um dos fatores analisados é o Índice de Massa Corporal (IMC), mas também são levadas em consideração a pressão arterial, as taxas de colesterol, a glicemia (açúcar no sangue) e a produção hormonal.

 

A alimentação rica em gorduras e açúcares e o sedentarismo são fatores comportamentais determinantes, mas fatores hereditários e distúrbios hormonais também influenciam o avanço da doença.

 

O tratamento exige acompanhamento médico e nutricional, mas algumas dicas simples ajudam no combate e na prevenção da obesidade infantil:

 

  • Ofereça alimentos frescos e preparados em casa;
  • Reduza os industrializados;
  • Envolva a criança, de forma lúdica, na preparação das refeições;
  • Priorize a oferta de frutas, legumes e verduras;
  • Estimule a criança a praticar atividades físicas;
  • Ofereça água ao longo do dia.