Insolação: entenda o que é, seus sintomas e formas de tratamento

A insolação é uma condição causada pelo superaquecimento do corpo, geralmente como resultado de exposição prolongada ao calor ou esforço físico em altas temperaturas. Essa forma mais grave de lesão por calor pode ocorrer se a temperatura corporal ultrapassar os 40º C! Até por isso, essa uma condição é mais comum nos meses de verão.

É importante estar atento, pois a insolação requer tratamento de emergência. Caso não ocorra esse cuidado, pode afetar diversas partes do corpo, como cérebro, coração, rins e músculos. Os danos pioram à medida que o tratamento é atrasado, aumentando o risco de complicações graves ou até mesmo levando à morte.

Principais sintomas

Os sinais de insolação mais comuns são:

  • Alta temperatura corporal. Mais de 40º C, verificado em termômetro;
  • Estado mental ou comportamento alterado. Confusão, agitação, fala arrastada, irritabilidade, delírio, convulsões e coma podem resultar de insolação.
  • Alteração na transpiração. Na insolação provocada pelo clima quente, a pele ficará quente e seca ao toque. No entanto, na insolação provocada por exercícios extenuantes, a pele pode ficar seca ou levemente úmida.
  • Náusea e vômito. A pessoa pode sentir mal do estômago ou vômito.
  • Pele corada. A pele pode ficar vermelha conforme a temperatura do corpo aumenta.
  • Respiração rápida. A respiração pode se tornar rápida e superficial.
  • Ritmo cardíaco acelerado. O pulso pode aumentar significativamente, porque o estresse pelo calor coloca uma carga enorme no coração para ajudar a resfriar o corpo.
  • Dor de cabeça. A cabeça pode latejar.

Formas de tratamento

O tratamento de insolação concentra-se em resfriar o corpo a uma temperatura normal para evitar ou reduzir os danos aos órgãos vitais. Para fazer isso, geralmente os passos seguidos são:

Imersão em água fria.  É comprovado que um banho de água fria ou gelada é a maneira mais eficaz de reduzir rapidamente a temperatura corporal central. Quanto mais rápido o paciente receber a imersão em água fria, menor será o risco de morte e danos aos órgãos.

Uso de técnicas de resfriamento por evaporação. Se a imersão em água fria não estiver disponível, os profissionais de saúde podem tentar diminuir a temperatura do corpo usando um método de evaporação. Água fria é borrifada no corpo enquanto o ar quente é ventilado sobre a pessoa, fazendo com que a água evapore e esfrie a pele.

Utilizar gelo e cobertores de refrigeração. Outro método é envolver o paciente em uma manta de resfriamento especial e aplicar compressas de gelo na virilha, no pescoço, nas costas e nas axilas para diminuir a temperatura.

Em caso de sinais de insolação, boas medidas até o tratamento médico específico são:

  • Manter-se na sombra ou em locais com ar-condicionado;
  • Refrescar-se com panos úmidos e um ventilador;
  • Tomar um banho de chuveiro gelado;
  • Reidratar-se, evitando bebidas alcoólicas.

Lembre-se: as dicas acima têm caráter informativo e não substituem o acompanhamento médico adequado. Por isso, em caso de sintomas de insolação, procure o tratamento com profissionais de saúde o mais rápido possível. Para acompanhar as nossas novidades e saber mais dicas de saúde, acompanhe-nos nas redes sociais.

Câncer de pele: conheça os sintomas, o tratamento e a prevenção da doença

O verão já chegou! E com ele chegam também os cuidados redobrados com a nossa pele. A exposição ao sol é uma das principais causas do câncer de pele, o tumor mais comum no Brasil e no mundo. Por isso, a prevenção é tão importante. O laboratório São José separou tudo o que você precisa saber sobre o câncer de pele. Confira!

Sobre o câncer de pele

Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma e o não melanoma. O tipo melanoma é mais comum em pessoas com a pele branca, já o não melanoma, o mais comum no Brasil, é responsável por cerca de 30% dos casos de tumores malignos no país.

Em 2018, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de câncer de pele no Brasil do tipo melanoma foi de 6.260, e 1.794 o número de mortes pela doença. Já o tipo não melanoma, a estimativa foi de 165.580 casos e 1.958 mortes.

Qualquer pessoa poderá desenvolver a doença, mas aquelas com a pele clara são mais sensíveis ao sol, consequentemente com mais chances de câncer de pele. Além disso, a doença é mais comum em pessoas com idade a partir de 40 anos.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em quatro semanas.

Tratamento

A melhor forma de detectar o câncer precocemente é o autoexame. Quaisquer alterações na pele, como manchas e pintas, devem ser observadas com atenção, e sempre procure um médico de sua confiança. Além disso, as análises clínicas podem auxiliar na detecção de alguma alteração e também para auxiliar o tratamento.

Para cada tipo de câncer e do nível em que ele é detectado, há um tratamento. O mais comum é a cirurgia oncológica. No estágio inicial, ela poderá ser feita em caráter ambulatorial, ou seja, sem internação. Em casos avançados, o tratamento poderá ser feito por cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Além disso, existem outros tipos de tratamento, como a terapia fotodinâmica, criocirugia e imunoterapia tópica.

Prevenção

A melhor forma de prevenção do câncer de pele é evitar exposição excessiva ao sol. Os horários entre 10h e 16h são os mais perigosos, devido à intensidade dos raios solares. Utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem a pele, chapéus, bonés, sombrinhas e guarda-sol também é recomendado.

Um item importantíssimo, e que também deverá fazer parte da sua rotina, é o filtro solar. Ele deve ser aplicado com atenção, e a frequência diária poderá variar de acordo com a espessura da camada, o fator de proteção solar escolhido, a exposição à água e a transpiração da pele.

 

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