Os exames laboratoriais, normalmente, são feitos sob orientações dadas aos pacientes. A coleta de sangue, por exemplo, já é conhecida pela necessidade de um tempo de jejum determinado previamente. O que muitas pessoas não sabem é que, dependendo do objetivo do teste, o número de horas que restringem a alimentação pode variar. Em alguns casos, o jejum pode até não ser essencial.

Tradicionalmente, o período adequado é de 12 horas. O tempo foi definido com base nas horas máximas que uma pessoa levaria para metabolizar todo o alimento ingerido na última refeição. Mas é preciso considerar que metabolismos variam. Além disso, a orientação médica para cada caso é fundamental. Considerando fatores gerais, confira, ao longo do texto, as principais indicações:

O tempo de jejum ideal

O período que, segundo os estudos mais recentes, uma pessoa leva para metabolizar os alimentos ingeridos é de três horas. Consequentemente, esse virou o tempo de jejum pedido para a maioria dos exames. Mesmo assim, como citado, existem aqueles que não possuem recomendações. Entre eles, estão o T4 livre, T4 e T3. O hemograma, por sua vez, pode ser feito sem jejum se a coleta for após uma dieta leve.

Para dosagem de glicose, com a finalidade de diagnosticar, ou não, a diabetes, o indicado são oito horas de jejum. Quando o exame é feito para analisar o colesterol, são necessárias 12 horas. No caso de testes de perfil lipídico, o indicado pode ser de 12 a 14 horas. Finalmente, para todos os estudos, nunca deixe de se alimentar por mais de 14 horas.

O tempo de jejum permite ingerir água. A instrução é só não exagerar, principalmente se for realizar exames de urina. Nessa condição, o excesso de água pode alterar o resultado da análise. Lembrando que é importante, sempre, seguir as orientações médicas, considerando o objetivo do exame. Em busca de mais detalhes, você pode conferir as normas de coleta no Laboratório São José!

A anemia ocorre quando, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conteúdo de hemoglobina presente no sangue está abaixo do ideal. Como consequência, há diminuição da capacidade de transporte de oxigênio no corpo. Nessa condição, começam a aparecer os sintomas de anemia. Mas, antes de citá-los, vamos explicar também o que causa o distúrbio. Confira:

As causas

A anemia é classificada em diversas categorias. A divisão pode ser realizada pelas suas causas, por sua gravidade ou pelas características das alterações que aparecem nas análises sanguíneas. Além disso, a anemia pode ser hereditária, quando já nasce no indivíduo, ou adquirida, efeito de algum ocorrido durante a vida da pessoa.

Nos casos de anemia adquirida, as causas podem ser muitas. A variação inclui costumes relativamente simples, como uma dieta desequilibrada e problemas sérios como o câncer. Um dos tipos mais comuns do distúrbio envolve a falta de ferro no organismo. A ausência pode ser decorrência de quadros de menstruação abundante, doença celíaca, gravidez ou simplesmente uma alimentação com quantidade insuficiente de ferro.

Ainda considerando a divisão em categorias, existem anemias causadas pelo fato de o corpo não produzir células sanguíneas vermelhas suficientes. Os glóbulos vermelhos podem ser perdidos, também, quando há sangramentos excessivos ou quando, por algum fator, são destruídos. Nesse último caso, as anemias são chamadas hemolíticas.

Os principais sintomas de anemia

Os sinais da anemia não são específicos, e o diagnóstico do distúrbio só pode ser feito a partir dos resultados de exames laboratoriais de sangue. Mesmo assim, existem sintomas que podem indicar e permitir o reconhecimento precoce do problema. São eles:

• Fadiga e esgotamento contínuo;
• Anorexia e/ou falta de apetite;
• Palidez de pele e mucosas; nas anemias hemolíticas, os olhos podem ficar amarelados;
• Dificuldade de aprendizagem nas crianças;
• Falta de ar e tonturas;
• Dor no peito e de cabeça;
• Formigamento nas mãos e nos pés.

Ao sentir algum dos sintomas citados de forma recorrente, é fundamental procurar auxílio médico. O profissional fará o pedido das análises de sangue necessárias para o diagnóstico e o tratamento. Depois, é só agendar o exame no Laboratório São José!