Exame toxicológico: saiba como é feito e quais substâncias são detectadas

O objetivo principal do exame toxicológico é verificar o consumo e a exposição a drogas ou outras substâncias tóxicas. Obrigatório para emissão e renovação da carteira de motorista das categorias C, D e E desde 2016, o exame é capaz de identificar o uso de diversas substâncias com uma visão retroativa.

O procedimento também é realizado em hospitais, quando existem suspeitas de envenenamento. Como resultado, é possível detectar o grau de exposição às substâncias. Em casos de overdose, o exame toxicológico permite identificar a substância responsável pelo quadro.

Realização do exame toxicológico

O exame toxicológico é conhecido como exame do cabelo. O nome foi escolhido já que o procedimento com o uso de fios de cabelo é o mais simples. A análise, feita com pequenas amostras, consegue identificar uma grande variedade de substâncias. Isso acontece porque, quando existe consumo, a droga se espalha rapidamente pela corrente sanguínea e acaba nutrindo os bulbos capilares.

Além do uso de fios de cabelo, o exame pode ser realizado com outros materiais biológicos, como o sangue e a urina. A coleta deve ser feita em laboratório, por um profissional capacitado, e enviada para análise. As técnicas para detectar as substâncias são diversas e podem ser variadas de acordo com cada laboratório.

É importante saber, ainda, que dependendo do material observado, é possível obter informações diferentes. Na urina, por exemplo, a detecção do consumo de substâncias tóxicas é dos últimos dez dias apenas. No caso dos cabelos, é possível identificar o uso de drogas nos últimos 90 dias, podendo se estender a até 180 dias.

Substâncias detectadas no teste

As substâncias detectadas no exame toxicológico são muitas. Mesmo assim, os resultados dependem do material coletado. Na maioria dos casos, é possível observar a presença de drogas como maconha, cocaína e seus derivados, ecstasy, heroína e morfina. O exame não detecta o uso de antidepressivos, esteroides ou anabolizantes. Para esse fim, são necessárias análises diferentes.

Na coleta, não existem contraindicações. É fundamental, apenas, ter fios de, no mínimo, quatro centímetros de comprimento. Com o intuito de facilitar o processo, é recomendado estar com os cabelos secos. Dúvidas? Entre em contato direto conosco. A equipe do Laboratório São José está à disposição!

 

Soroimunologia: conheça os tipos de soro hospitalar

 

Os tipos de soro hospitalar cumprem diferentes funções dentro da soroimunologia. Apesar de suas especificidades, todos são utilizados, principalmente, para hidratar e repor substâncias do nosso organismo. Mesmo assim, as características de cada fórmula agem de uma maneira no corpo humano. Para conhecer melhor as principais estruturas, continue com a gente:

1.    Soro fisiológico

O soro fisiológico é a solução hospitalar mais famosa. Também conhecido como cloreto de sódio a 0,9%, é muito usado para introduções na veia quando há diminuição de líquidos ou de sal no organismo. Além disso, pode ser utilizado para limpeza dos olhos e do nariz, em nebulizações e em feridas, como queimaduras.

O produto está disponível em farmácias convencionais. Em frascos de plástico, o soro pode ser adquirido sem apresentação de receita médica.

2.    Ringer Lactato

A composição do Ringer Lactato é usada na reidratação e na reposição de sódio, potássio, cloreto e cálcio. O soro é usado, ainda, no tratamento de acidoses, principalmente as metabólicas, quando há acúmulo excessivo de ácido no corpo. O uso da solução precisa ser intravenoso e individualizado.

A aplicação do Ringer Lactato deve ser definida por um profissional. Com o objetivo de definir a dosagem, são levados em consideração fatores como idade, peso e condições clínicas.

3.    Solução glicosada

A solução glicosada é responsável por repor e adequar os níveis de glicose no sangue. O soro é comumente aplicado em casos de comas alcoólicos ou de desnutrição excessiva. Nesses e em outros quadros, como grande parte dos medicamentos, só pode ser usado sob prescrição médica.

Conhecendo os tipos de soro hospitalar, você fica apto para entender os tratamentos em soroimunologia disponíveis. E, em busca de mais notícias, continue acompanhando o nosso blog!