O Alzheimer é a forma mais comum de demência existente. A doença ocorre quando o cérebro não consegue mais realizar as suas funções de maneira correta, ocasionando problemas de memória, dificuldade de organização dos pensamentos, alterações de comportamento e limitações físicas.
A doença atinge principalmente as pessoas com mais de 60 anos de idade, mas pode ocorrer de forma bastante rara em indivíduos mais jovens. O Alzheimer é uma doença degenerativa, que vai minando progressivamente as faculdades cerebrais. Aos poucos, o paciente perde as capacidades de memória, fala e controle do corpo, afetando seu estado geral, de maneira que ele não consiga realizar suas atividades diárias por si só.
No Brasil, a estimativa é de que mais de um milhão de pessoas convivam com a doença, de acordo com a Alzheimer’s Association. Entre os mais de 60 tipos de demência, o Alzheimer representa cerca de 50% a 70% dos casos.
Como o Alzheimer afeta o cérebro
A pessoa acometida pela doença sofre de uma perda progressiva e irreversível de neurônios, e as células do hipocampo, parte do cérebro ligada ao aprendizado, são danificadas logo no início do processo.
O Alzheimer apresenta três fases, que interferem no nível de dependência do paciente para executar suas tarefas no dia a dia.
Os sintomas da doença
A primeira fase, que dura entre dois e três anos, é caracterizada por alterações na memória, desorientação e dificuldades na fala, no aprendizado, na concentração e no julgamento crítico.
A segunda fase dura de três a cinco anos, e o paciente apresenta mais problemas de memória e outros sintomas mais agudos. Entre eles estão alterações de julgamento, planejamento e abstração, além de desordens emocionais, de personalidade e de comportamento. Dificuldades de manter a postura corporal e de locomoção também são características dessa fase.
O terceiro estágio, mais avançado, é aquele em que o organismo do paciente está mais comprometido. Nessa etapa, surgem sintomas neurológicos sérios, como convulsões, movimentos involuntários e tremores. Incontinência fecal e urinária também aparecem nesse estágio. A sua duração varia bastante, e a pessoa pode passar vários anos nessa condição, até atingir o estado vegetativo, antes de falecer.
As causas do Alzheimer
Ainda não há respostas cientificamente testadas sobre as causas do aparecimento da doença. No entanto sabemos que existem diversos fatores de risco que podem levar à ocorrência do Alzheimer. Entre eles, estão:
- Idade avançada;
- Histórico familiar;
- Fatores genéticos;
- Presença de doenças cardiovasculares;
- Traumatismo craniano;
- Isolamento social e quadros depressivos;
Tratamento e prevenção
Apesar de ser uma doença que não tem cura, existem diversos tratamentos para o Alzheimer, baseados em medicações e terapias não medicamentosas. Os acompanhamentos médicos podem ajudar a diminuir o nível de avanço da doença, de forma que o paciente possa ter um nível mínimo de qualidade de vida.
Algumas formas de prevenir o aparecimento do Alzheimer é evitar o isolamento social, tratar de maneira correta quadros depressivos e realizar atividades que ajudem a manter o estímulo cerebral. A alimentação saudável, a prática de atividades físicas e o controle de doenças crônicas como diabetes, pressão alta e colesterol elevado também são aliados na prevenção.
Por isso, é sempre importante manter uma rotina saudável e fazer um acompanhamento médico regular, realizando a avaliação de qualquer alteração que possa surgir.
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